O dia amanheceu chuvoso. Após o
“nescafé” da manhã, subimos para arrumaras malas. Descemos, pagamos as contas,
deixamos as bagagens num depósito da pousada e saímos para devolver o carro.
Passamos num posto, completamos o tanque de combustível e rumamos para a loja.
Na hora de pagar a conta surgiram CLP$12.500,00 extras além do que havíamos
combinado. A “trama” foi a seguinte: o Fernando queria nos cobrar mais meia
diária, pois iria nos levar ao aeroporto, à tarde e, por este motivo não
poderia alugar o carro para mais ninguém! Discordamos dele, já que não foi isto
o combinado. Falei que não iria precisar do carro, que iria pagar somente os
CLP$7.000,00 acertados para ele nos deixar no aeroporto. Depois de insistir, eu
fui categórico e disse-lhe que não precisaria mais dos seus serviços, que nós
iríamos para o aeroporto de táxi... E paguei somente os CLP$50.000,00 acertados
pelos dois dias de locação! Ele fez o check-list
no veículo e nos disse que o tanque não estava devidamente cheio! Mais essa!
Falei que havíamos parado num posto e completado o tanque. Ele insistiu que o
marcador do nível de combustível apontava que faltavam uns 3 litros ! Propus voltarmos,
juntos, ao posto de combustíveis, para verificar o que havia acontecido, pois
ele manifestou que poderia ter havido uma “armação” do frentista... Em seguida
ele desistiu da ação e fomos embora, sem mesmo dirigir-lhe mais a palavra, pois
entendemos que não é dessa maneira que turistas, ou quem quer que seja, gostem
de ser tratados. Resolvemos perambular ali pelo centro da cidade até a hora de
irmos para o aeroporto.
Dirigimo-nos até uma livraria e Mary comprou um
exemplar do livro de receitas culinárias “Manos del Sur”, coordenado por um Chef chileno, o qual compilou diversas delas
elaboradas por descendentes de alemães moradores(as) da região em torno do lago Llanquihue.
Como a chuva deu uma pausa, fomos até a beira do lago fazer umas fotografias.
Só que ela começou de novo, e nos abrigamos no quiosque de informações
turísticas, que também fica situado na beira do lago. Ali conversamos bastante
com a gerente e adquirimos um calendário (uma “folhinha”) muito legal,
contando, em cada mês, um pouco de história de uma família da região, e
apresentando uma receita culinária típica, preparada por uma integrante da
família, com excelentes fotos e o “passo a passo” de como preparar a receita
(foram CLP$10.000,00 muito bem investidos!). Em frente ao quiosque encontramos
com uma van, oferecendo passeios
turísticos, e combinamos com seu motorista para nos levar ao aeroporto: ele nos
pegaria na pousada lá pelas 5 de tarde, tempo suficiente para chegarmos lá com
tempo suficiente de antecedência ao vôo.
Já estava na hora de nosso pit stop: atravessamos a rua e entramos
na “Café-restaurant
Cassis”, muito elegante, onde
nos deparamos com uma vitrine “cheia” de bolos e tortas magníficas. Eu tomei um
café espresso, Mary um chocolate
quente e dividimos uma fatia de kunchen
de framboesa.
Continuamos, depois, nossa
caminhada pelo centro da cidade para passar o tempo. Um pouco antes de
voltarmos à pousada, entramos no Café Haussmann, onde bebemos, mais
uma vez, cervejas Kunstmann honigale (com
mel!), uma torobaio e uma lager, além de um schop, pedimos uma pizza “brotinho” e um
prato à base de lommo relleno (lombo de porco recheado) com um molho agridoce
com amendoim (!), acompanhado por batatas salteadas, purê de maçã e uma tortilla recheada com repolho roxo
fatiado fininho... A conta: CLP$16.000,00.
Saímos, fomos até uma cafeteria,
onde tomei um espresso e Mary
experimentou (e não gostou) uma bala de marzipan,
à base de creme de amêndoas, mas que estava com um sabor muito artificial...
Dali voltamos até a pousada e pedimos ao Renato para telefonar ao motorista da van para ir nos buscar
naquele momento, pois
preferíamos chegar mais cedo ao aeroporto do que ficar aguardando por ali. A van chegou uns 10 minutos depois e, com mais
40 minutos, chegamos lá. Pagamos o combinado, CLP$14.000,00, fizemos o check-in no balcão da Sky Airline, despachamos as malas e
embarcamos no horário estabelecido, 6:45 LT. Meia hora depois decolamos, num Boeing
737, lotado! O vôo fez duas escalas: Temuco e Concepción. Desembarcamos
em Santiago por volta das 10 da noite,
pegamos um táxi e fomos para o Ibis
Estación Central. Fizemos o check in
e pagamos “cash”, para não termos o
valor da diária acrescido em 19%, como já comentei antes. Subimos com as
bagagens e eu desci para comprar água mineral. Quando voltei, tomamos um bom
banho de chuveiro e dormimos.
Dicas gastronômicas:
- Café-restaurant
Cassis, San Juan, 431, Puerto Varas
- Café
Haussmann, San Francisco, 644, Puerto Varas
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