segunda-feira, 25 de junho de 2012

12º dia, 01/03, quinta-feira: Puerto Varas e Santiago


O dia amanheceu chuvoso. Após o “nescafé” da manhã, subimos para arrumaras malas. Descemos, pagamos as contas, deixamos as bagagens num depósito da pousada e saímos para devolver o carro. Passamos num posto, completamos o tanque de combustível e rumamos para a loja. Na hora de pagar a conta surgiram CLP$12.500,00 extras além do que havíamos combinado. A “trama” foi a seguinte: o Fernando queria nos cobrar mais meia diária, pois iria nos levar ao aeroporto, à tarde e, por este motivo não poderia alugar o carro para mais ninguém! Discordamos dele, já que não foi isto o combinado. Falei que não iria precisar do carro, que iria pagar somente os CLP$7.000,00 acertados para ele nos deixar no aeroporto. Depois de insistir, eu fui categórico e disse-lhe que não precisaria mais dos seus serviços, que nós iríamos para o aeroporto de táxi... E paguei somente os CLP$50.000,00 acertados pelos dois dias de locação! Ele fez o check-list no veículo e nos disse que o tanque não estava devidamente cheio! Mais essa! Falei que havíamos parado num posto e completado o tanque. Ele insistiu que o marcador do nível de combustível apontava que faltavam uns 3 litros! Propus voltarmos, juntos, ao posto de combustíveis, para verificar o que havia acontecido, pois ele manifestou que poderia ter havido uma “armação” do frentista... Em seguida ele desistiu da ação e fomos embora, sem mesmo dirigir-lhe mais a palavra, pois entendemos que não é dessa maneira que turistas, ou quem quer que seja, gostem de ser tratados. Resolvemos perambular ali pelo centro da cidade até a hora de irmos para o aeroporto.

Dirigimo-nos até uma livraria e Mary comprou um exemplar do livro de receitas culinárias Manos del Sur, coordenado por um Chef chileno, o qual compilou diversas delas elaboradas por descendentes de alemães moradores(as) da região em torno do lago Llanquihue
Como a chuva deu uma pausa, fomos até a beira do lago fazer umas fotografias. Só que ela começou de novo, e nos abrigamos no quiosque de informações turísticas, que também fica situado na beira do lago. Ali conversamos bastante com a gerente e adquirimos um calendário (uma “folhinha”) muito legal, contando, em cada mês, um pouco de história de uma família da região, e apresentando uma receita culinária típica, preparada por uma integrante da família, com excelentes fotos e o “passo a passo” de como preparar a receita (foram CLP$10.000,00 muito bem investidos!). Em frente ao quiosque encontramos com uma van, oferecendo passeios turísticos, e combinamos com seu motorista para nos levar ao aeroporto: ele nos pegaria na pousada lá pelas 5 de tarde, tempo suficiente para chegarmos lá com tempo suficiente de antecedência ao vôo.

 Já estava na hora de nosso pit stop: atravessamos a rua e entramos na “Café-restaurant Cassis, muito elegante, onde nos deparamos com uma vitrine “cheia” de bolos e tortas magníficas. Eu tomei um café espresso, Mary um chocolate quente e dividimos uma fatia de kunchen de framboesa.
Continuamos, depois, nossa caminhada pelo centro da cidade para passar o tempo. Um pouco antes de voltarmos à pousada, entramos no Café Haussmann, onde bebemos, mais uma vez, cervejas Kunstmann honigale (com mel!), uma torobaio e uma lager, além de um schop, pedimos uma pizza “brotinho” e um prato à base de lommo relleno (lombo de porco recheado) com um molho agridoce com amendoim (!), acompanhado por batatas salteadas, purê de maçã e uma tortilla recheada com repolho roxo fatiado fininho... A conta: CLP$16.000,00. 
Saímos, fomos até uma cafeteria, onde tomei um espresso e Mary experimentou (e não gostou) uma bala de marzipan, à base de creme de amêndoas, mas que estava com um sabor muito artificial... Dali voltamos até a pousada e pedimos ao Renato para telefonar ao motorista da van para ir nos   buscar
naquele momento, pois preferíamos chegar mais cedo ao aeroporto do que ficar aguardando por ali. A van chegou uns 10 minutos depois e, com mais 40 minutos, chegamos lá. Pagamos o combinado, CLP$14.000,00, fizemos o check-in no balcão da Sky Airline, despachamos as malas e embarcamos no horário estabelecido, 6:45 LT. Meia hora depois decolamos, num Boeing 737, lotado! O vôo fez duas escalas: Temuco e Concepción. Desembarcamos em Santiago por volta das 10 da noite, pegamos um táxi e fomos para o Ibis Estación Central. Fizemos o check in e pagamos “cash”, para não termos o valor da diária acrescido em 19%, como já comentei antes. Subimos com as bagagens e eu desci para comprar água mineral. Quando voltei, tomamos um bom banho de chuveiro e dormimos.
   
Dicas gastronômicas:
- Café-restaurant Cassis, San Juan, 431, Puerto Varas
- Café Haussmann, San Francisco, 644, Puerto Varas

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