Depois do
“nescafé” da manhã, pegamos o carro e partimos em direção à Ilha de Chiloé.
Fica ao sul de Puerto Montt e foi
escolhido, pelo New York Times, como um dos “destinos do ano”! Após rodarmos uns 70 km por uma estrada com
muitas obras de duplicação, chegamos até o porto
de Pargua, onde embarcamos num ferry-boat (CLP$10.000,00/carro e
passageiros), para fazer a travessia até a ilha. Durante a navegação pudemos observar alguns
golfinhos que apareciam e mergulhavam próximo ao barco.
Porto de Pargua |
Como estávamos com ¼ de
combustível no tanque, nossa primeira parada foi na cidade de Ancud,
30 km ao
sul, para abastecer.
Logo na
entrada há um posto de informações turísticas, onde recebemos um mapa e uma
verdadeira aula de história do local. Dirigimos-nos ao Mercado Municipal
Mercado Municipal: Ancud |
e, depois, ao Fuerte San Antonio. Neste trajeto entre o mercado e o
forte, outra “matilha” de cães seguiu nosso carro e, um deles, quase arrancou a
placa dianteira com uma mordida! Vai entender... Em seguida voltamos à entrada
da cidade e paramos em outro posto de combustíveis onde, em sua loja de
conveniência, tomamos café espresso e
chocolate quente.
Continuamos
rumo ao sul mais uns 80 km ,
até a capital da ilha de Chiloé, a cidade de Castro, com uma entrada e
uma parada intermediária rápida em Dalcahue, pequena vila de pescadores
que deixou a desejar. Em Castro, além
das antigas palafitas e do mercado de pescados, frutos do mar e artesanias, há uma imensa polêmica entre
os habitantes e empresários locais, em torno da construção de um enorme shopping center que, segundo alguns,
está descaracterizando a cidade. Ainda mais porque está muito próximo a uma
antiga igreja, patrimônio histórico local...
Castro |
O polêmico Shopping Center em Castro |
Machas a parmegiana |
Chupe de jaiva |
Finda a “boquinha”, entramos no carro novamente e retornamos ao porto, para atravessarmos de volta ao continente. Eu estava preocupado com a hora, pois não sabíamos o regime de trabalho dos ferries, mas o Juan Carlos nos tranquilizou, dizendo que o sistema de travessia funcionava até a madrugada, o que foi confirmado pelo marinheiro que cobrava as passagens a bordo: os barcos operam 24 horas por dia!
Subimos retornando até Puerto Montt onde pegamos a Ruta 9 para Puerto Varas. Chegamos à noitinha e fomos direto procurar um
restaurante para jantar.
Escolhemos o Da Alessandro, especializado na
culinária italiana. Deixamos o carro em seu estacionamento privativo e
colocaram-nos em uma mesa ao lado de um janelão de frente para o lago. O
atendimento era feito por jovens, com muita atenção e profissionalismo.
Antes
dos pedidos nos trouxeram umas tiras de
massa torradinha, temperadas com sal e orégano, e uma vasilha com molho de
tomates picante.
Escolhemos pratos não tradicionais: Mary foi de cotoletas a napolitana (costeletas de porco grelhadas cobertas com um espesso molho de tomates e acompanhadas com batatas a dorée)
Cotoletas |
e eu pedi posta de peixe espada grelhada com
salada e batatas a dorée.
Bebemos um Cono Sur reserva pinot noir, delicioso. Fechei com “chave de ouro”: café espresso e uma dose de pisco (a garçonete trouxe com gelo, que eu pedi para retirar). A conta: CLP$36.000,00. De novo no carro, seguimos para o hotel e encerramos o expediente.
Peixe espada |
Bebemos um Cono Sur reserva pinot noir, delicioso. Fechei com “chave de ouro”: café espresso e uma dose de pisco (a garçonete trouxe com gelo, que eu pedi para retirar). A conta: CLP$36.000,00. De novo no carro, seguimos para o hotel e encerramos o expediente.
Dicas
gastronômicas:
- Restaurante Donde Eládio: Lillo 97, Castro, Isla
Chiloe
- Restaurante Da Alessandro, Av. Vicente Pérez Rosales, 1290, Costanera
esquina E. Ramírez, Puerto Chico, Puerto Varas
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